terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Liberdade e Moral

Barreiras rompidas, é a faculdade que se acabou. Sinto-me livre, leve. Feliz em ter, quase uma década atrás, escolhido ser professor, porque o que mais gosto de fazer é dar aulas.

Além disso, sinto-me tão bem em saber da pessoa que me tornei, em morar sozinho, em ter gatos, em ser agnóstico, em ser leitor assíduo de autores que sempre tive vontade de ler, em manter com velhos amigos um vínculo que nunca morre.

É a maturidade crescente e notória a cada vez que compro novas roupas ou quando escuto novas músicas e converso com as pessoas.

Se eu olhasse pra trás, diria que o caminho até aqui teve muitos erros de percurso, muitas falhas, mas que no geral, só posso me orgulhar do que eu sou. Me sinto livre, cada vez mais livre dos valores morais, da hipocrisia dos conservadores, não por eles não existirem, mas por eu ser cada vez mais forte e indiferente a todas as besteiras cotidianas. Mesmo quando estou sozinho, não preciso me sentir só, eu realmente sinto que é melhor do que estar mal acompanhado de moralistas e hipócritas orgulhosos de sua quixotesca existência.

O que eu preciso nesse momento é de ação, é de novos desafios.

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