Quem pode responder? As religiões dizem que todos possuímos um sentido subordinado à um conjunto de normas e valores morais determinados por alguma divindade. Penso que se isto fosse verdade, não haveria mais necessidade em existir, uma vez que tudo já estaria definido e nada mais precisaria ser criado. Se eu morresse, do ponto de vista coletivo, não faria diferença alguma, porque haveria outros que pudessem seguir as normas estabelecidades.
Na verdade, sequer precisariam existir animais racionais, uma vez que a própria capacidade criativa e inovadora do homem seria nociva para a religião, notóriamente conservadora e enraizada em dogmas. Não é atoa que o espírito revolucionário próprio de seres inquetos como os humanos é sempre criticado como "subversivo" ou "libertino" por líderes religiosos. Assim, seria mais conveniente que apenas existissem ovelhas, como o animal dominante sobre o planeta. Vem daí a comparação entre religiosos e o rebanho, o pastor e suas ovelhas.
Como o sentido religioso apenas faz com que não haja um sentido da própria existência, a religião é em verdade, o próprio niilismo, uma vez que faz apologia ao nada, a nenhuma mudança, a nenhuma transformação humana que para eles, iria de encontro aos preceitos já estabelecidos por alguma entidade superior (Deus). É preciso então buscar um sentido próprio. É preciso entender que nós existimos e temos um cérebro justamente para que ele encontre utilidade, para que crie um sentido para sua própria existência.
Assim, não existe tabu inquebrável, embora você não precisa quebrar todos. Não existem valores imutáveis, embora você não precisa romper com todos. Não existe bem e mal porque não existe quem defina o que são, embora deva saber que sair prejudicando todos os que encontrar pela frente provavelmente vai fazer com que você saia prejudicado por alguém também.
Sartre disse que a essência, o sentido da vida surge após o nascimento e cada um deve buscar o seu. Penso que aí se inclui a morte também. Se durante nossa vida, estamos criando e formando o sentido dela, a obra estará será terminada - porém nunca pronta, quando morremos. Muitas vezes, quando escrevo, me preocupo em deixar um bom acervo sobre meus pensamentos, opiniões, idéias e tudo mais, para que não morram comigo. Não sei dizer se é uma contribuição significativa. Talvez ainda não, mas eu também não cesso de escrever. Sinto-me como construindo um castelo, tijolo por tijolo, seja quando dou aulas, seja quando exponho minhas idéias, seja quando minhas atitudes vão de acordo com o que penso e seja quando escrevo algo.
O sentido da vida, para mim, é construi-la, não caindo nos obstáculos, mas tornando-os parte da construção porque todos nós conhecemos o óbvio sorriso de satisfação de um cara feliz, neste ponto, somos todos humanos iguais, mas é diante dos desafios que as pessoas se distinguem. Que o ouro se diferencia de uma mera pedra reluzente. Por isso, mesmo não acreditando em bem ou mal, possuo meus princípios ao agir, que vão de acordo com o que eu penso, faço de minhas ações um exemplo daquilo que eu mais gostaria de expressar. Não me preocupo e nem me importo em fazer o bem e nem em ser humilde e modesto, escondendo o que eu realmente penso. Me preocupo em agir de acordo com o que eu defendo, em encontrar desafios e tornar minha existência mais e mais forte para que algum dia eu perceba que ela tem um significado.
Na verdade, sequer precisariam existir animais racionais, uma vez que a própria capacidade criativa e inovadora do homem seria nociva para a religião, notóriamente conservadora e enraizada em dogmas. Não é atoa que o espírito revolucionário próprio de seres inquetos como os humanos é sempre criticado como "subversivo" ou "libertino" por líderes religiosos. Assim, seria mais conveniente que apenas existissem ovelhas, como o animal dominante sobre o planeta. Vem daí a comparação entre religiosos e o rebanho, o pastor e suas ovelhas.
Como o sentido religioso apenas faz com que não haja um sentido da própria existência, a religião é em verdade, o próprio niilismo, uma vez que faz apologia ao nada, a nenhuma mudança, a nenhuma transformação humana que para eles, iria de encontro aos preceitos já estabelecidos por alguma entidade superior (Deus). É preciso então buscar um sentido próprio. É preciso entender que nós existimos e temos um cérebro justamente para que ele encontre utilidade, para que crie um sentido para sua própria existência.
Assim, não existe tabu inquebrável, embora você não precisa quebrar todos. Não existem valores imutáveis, embora você não precisa romper com todos. Não existe bem e mal porque não existe quem defina o que são, embora deva saber que sair prejudicando todos os que encontrar pela frente provavelmente vai fazer com que você saia prejudicado por alguém também.
Sartre disse que a essência, o sentido da vida surge após o nascimento e cada um deve buscar o seu. Penso que aí se inclui a morte também. Se durante nossa vida, estamos criando e formando o sentido dela, a obra estará será terminada - porém nunca pronta, quando morremos. Muitas vezes, quando escrevo, me preocupo em deixar um bom acervo sobre meus pensamentos, opiniões, idéias e tudo mais, para que não morram comigo. Não sei dizer se é uma contribuição significativa. Talvez ainda não, mas eu também não cesso de escrever. Sinto-me como construindo um castelo, tijolo por tijolo, seja quando dou aulas, seja quando exponho minhas idéias, seja quando minhas atitudes vão de acordo com o que penso e seja quando escrevo algo.
O sentido da vida, para mim, é construi-la, não caindo nos obstáculos, mas tornando-os parte da construção porque todos nós conhecemos o óbvio sorriso de satisfação de um cara feliz, neste ponto, somos todos humanos iguais, mas é diante dos desafios que as pessoas se distinguem. Que o ouro se diferencia de uma mera pedra reluzente. Por isso, mesmo não acreditando em bem ou mal, possuo meus princípios ao agir, que vão de acordo com o que eu penso, faço de minhas ações um exemplo daquilo que eu mais gostaria de expressar. Não me preocupo e nem me importo em fazer o bem e nem em ser humilde e modesto, escondendo o que eu realmente penso. Me preocupo em agir de acordo com o que eu defendo, em encontrar desafios e tornar minha existência mais e mais forte para que algum dia eu perceba que ela tem um significado.