quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Como me vejo



Assim como qualquer pessoa, tenho qualidades e defeitos. No entanto, penso que minha virtude está na curiosidade que me faz ter sede de conhecimento. Não preciso mentir: não gosto de ler, acho um saco, como a maioria. Mas o faço porque quero saber, quero entender. Comecei esse parágrafo dizendo "Assim como qualquer pessoa", mas leio porque não quero ser apenas "qualquer pessoa".

Também acho uma porcaria ter que acordar cedo. Nunca estou sorrindo quando coloco o despertador do celular para tocar às seis e muito menos quando acordo sabendo que a manhã será longa. Mas gosto de trabalhar porque acredito que é na dedicação e no esforço de cada dia de aulas que você passa a se sentir uma pessoa respeitável e valorosa. É quando percebo que tudo aquilo que minha curiosidade me instigou a aprender terá utilidade e proporcionará que outros possam aprender.

Quando comecei a morar sozinho, no começo de 2006, não imaginava quantas coisas aconteceriam, mas vejo que compreendi a importância de respeitar os demais, de correr atrás de tudo o que eu quero, de ser organizado, sempre preparado para o pior e para o melhor e principalmente nunca perder tempo reclamando. 

Dias bons e dias ruins acontecem na vida de todos. Estar triste ou estar feliz são momentos que fazem parte do dia a dia e por isso são emoções das quais não se deve fugir. Quem enfrenta todas as situações se torna cada vez mais forte, se recicla e evolui.

Não sou pacato. Não espero nem um pouco que algum dia, daqui uns cinquenta anos, os conhecidos me encontrem e digam: "lá se vai o Felipe, que trabalhou, estudou e agora desfruta uma vida de aposentado." Não sou assim. Ser comum não é meu foco. Quero sempre ser o melhor naquilo que eu faço e luto por isso. Sou ambicioso? Sim, mas quando nascemos como seres humanos, aprendemos que cada um de nós é único e livre para ser como quiser. Não acho que devemos abrir mão disso e viver como formiguinhas, todas iguais no formigueiro.